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ABRASSO - TRH poderá oferecer menor risco de câncer no futuro


A associação com os Selective Estrogen Receptor Modulator (SERMs) poderá diminuir a incidência da doença em pacientes usuárias de TRH; tema será debatido durante o 6º BRADOO, maior evento da especialidade no Brasil, promovido pela ABRASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo entre 18 e 20 de abril em Curitiba, Paraná.

A terapia de reposição hormonal (TRH) é um dos tratamentos mais eficazes para combater os efeitos da menopausa em mulheres. Esta é a melhor opção para reverter os sintomas causados pela diminuição do hormônio estrogênio, como os sintomas de fogachos, as alterações de humor, o risco aumentado de infarto do miocárdio e, é claro, a perda de massa óssea.

“Se bem planejada e acompanhada, os benefícios da TRH superam em muito os riscos”, afirma o Dr. César Eduardo Fernandes, Professor Titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e integrante da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

No futuro, o tratamento deve evoluir e oferecer menor probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama, um dos efeitos adversos da TRH mais temidos pelas mulheres. O Dr. Fernandes explica que novos fármacos, chamados de Selective Estrogen Receptor Modulator (SERMs), serão capazes de diminuir a incidência desta doença em pacientes usuárias de TRH. “Estas substâncias são moléculas sintéticas, porém similares ao hormônio natural produzido pelo corpo. Quando combinadas ao estrogênio, reduzem as chances de que as pacientes tenham câncer de mama e de endométrio durante o tratamento”, diz Dr. César.

O tema será debatido no 6º Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo (BRADOO) que será realizado entre 18 e 20 de abril em Curitiba, no Expounimed. O evento, promovido pela ABRASSO, é o principal da área no Brasil.
Atualmente a prática padrão-ouro para TRH recomenda a administração de doses mínimas eficazes de estrogênio em um período definido pelo clínico, que deverá revisar a necessidade de manutenção do tratamento anualmente. “Se o útero da paciente estiver intacto, também é preciso adicionar progestagênios para não gerar risco de câncer na mucosa do útero”, explica o especialista.

Janela de efetividade

Dr. César Fernandes também explica que a TRH é recomendável apenas para mulheres que estejam na janela de transição menopáusica, um período de cinco anos após a última menstruação da paciente. Neste caso, a terapêutica é um tratamento de primeira linha com resultados amplamente efetivos.

“A TRH deve ser feita em conjunto com outras medidas que visem a manutenção da saúde óssea, à exemplo da adequada suplementação de cálcio e vitamina D, se necessários, bem como as mudanças de estilo de vida imprescindíveis para reduzir os efeitos negativos no metabolismo ósseo em mulheres menopáusicas”, explica o especialista.

Caso a paciente já tenha passado por esta janela de oportunidade, o mais recomendado é utilizar outras formas de tratamento e fármacos.

“Recentemente a Sociedade Brasileira de Climatério e a Sociedade Internacional de Menopausa lançaram consensos para guiar profissionais da área para recomendar e conduzir tratamentos”, afirma Dr. Fernandes.

Medo maior que o risco

A resistência de mulheres para iniciar a TRH é explicada principalmente pelo medo do câncer. No entanto, Dr. Fernandes explica que os riscos são mínimos. Para o especialista, a terapêutica é o melhor tratamento por ser capaz de reverter os sintomas da menopausa, entre eles a perda de massa óssea. Os benefícios superam os riscos.

“O número de casos incidentes de câncer de mama é pequeno e ocorre só no cenário de tratamentos de longa duração. Ainda assim, como as pacientes são acompanhadas regularmente, os casos são identificados precocemente. Por isso, o risco é quase nulo”.

A melhor forma de combater o receio a TRH é explicar com transparência os benefícios e os problemas da terapêutica. “É preciso que o clínico esteja bem preparado para apresentar a realidade, explicando que o risco existe, mas é mínimo”, finaliza Dr. Fernandes.

Evento: 6.º BRADOO
Data: 18 a 20 de abril
Local: Centro de Eventos EXPOUNIMED
Endereço: Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300
Bairro: Campo Comprido – Curitiba (PR)
Telefone: (41) 3317-3000

Sobre a ABRASSO
A Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo – ABRASSO foi criada em 2011 a partir da fusão da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica, da Sociedade Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral e da Sociedade Brasileira de Osteoporose. Possui mais de 1500 associados de diversas especialidades médicas, como radiologia, reumatologia, ginecologia, endocrinologia, e profissionais de outras áreas da saúde.    

A ABRASSO é a principal referência em osteometabolismo no Brasil e mantém parceria com diversas instituições: The American Society for Bone and Mineral Research, Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedad Iberoamericana de Osteologia y Metabolismo Mineral, The International Society for Clinical Densitometry e Internetional Osteoporosis Foundation.

A missão da ABRASSO é difundir conhecimento entre profissionais de todo o Brasil para ampliar a prevenção e o tratamento de doenças como a osteoporose, que afeta mais de 10 milhões de brasileiros.

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